O Conselho Nacional do Colégio reúne periodicamente, promovendo a unidade e a coordenação, sendo constituído pelo Presidente, dois Vogais nacionais e pelos Coordenadores dos cinco Colégios Regionais, Norte, Centro, Sul, Madeira e Açores. O Regulamento de Funcionamento de Colégios, onde são descritas as competências do Conselho Nacional, encontra-se disponível no site da Ordem, bem como a descrição dos Atos de Engenharia praticados pelo(a)s Engenheiro(a)s Eletrotécnico(a)s e a Graduação dos mesmos. O Conselho Nacional tem vindo a adotar uma política inclusiva, articulada com todos os Colégios Regionais, alicerçada numa estratégia de proximidade, destinada a reforçar a coesão dos engenheiros dos diversos ramos do Colégio.
O sucesso da transição energética e da eletrificação da economia em curso, dependerão, em parte, da imprescindível colaboração do(a)s Engenheiro(a)s Eletrotécnico(as), seniores mas sobretudo jovens, com adequada formação e qualificação, e sobretudo com uma elevada ética profissional e um espírito de missão na luta contra as alterações climáticas. O contributo essencial da Engenharia Eletrotécnica neste processo deve fazer-se- através da participação ativa da Ordem dos Engenheiros, com o apoio do Colégio de Engenharia Eletrotécnica, em debates e palestras dentro e fora da Ordem, bem como na elaboração de pareceres, que permitam contribuir para a sensibilização e clarificação da importância, no processo em curso, duma prática profissional e qualificada dos atos de Engenharia Eletrotécnica, e contribuir igualmente no debate legislativo construtivo no setor elétrico, para que o planeamento, projeto, licenciamento, construção e exploração das instalações elétricas, de primordial importância para a segurança de pessoas e bens e para a garantia da segurança do sistema elétrico nacional e europeu, seja o mais eficaz e eficiente possível.
Por outro lado, o ecossistema digital, em contínua transformação e profundamente transformador, constitui hoje um fator de integração e coesão social. As telecomunicações, a automação e a eletrónica, são hoje cada vez mais percecionadas como áreas fundamentais para estruturar e alicerçar este processo. A integração em rede e a interdependência de dispositivos e sistemas, muitas vezes de natureza multidimensional apresentam, nestes domínios específicos e de forma transversal, desafios únicos à engenharia nacional.