O Bastonário português, Eng. Carlos Mineiro Aires, apresentou hoje, em Maputo, durante a 1.ª Conferência Económica do Mercado CPLP, o posicionamento estratégico da Ordem dos Engenheiros de Portugal (OE) no apoio à internacionalização da Engenharia portuguesa.
"Celebrámos protocolos de mobilidade com todas as Associações Profissionais dos países onde as empresas e os engenheiros portugueses têm interesses diretos, com natural primazia para a lusofonia”, avançou o responsável.
A crise financeira dos últimos anos exigiu da OE um esforço acrescido no apoio à "internacionalização das empresas, motivada pelo apoio aos seus quadros, que são os nossos membros”. Trata-se, segundo Mineiro Aires, "de um desígnio nacional que a Ordem abraçou e cujos custos tem suportado integralmente”.
Ao nível da mobilidade profissional, explicou que a prática da OE consiste na celebração de protocolos com as associações suas homólogas, sendo que todos eles assentam na "reciprocidade e só admitem engenheiros com quatro ou cinco anos de formação”.
As relações de cooperação com as suas congéneres espalhadas pelo Mundo, em especial o mundo em português, são já históricas, o que tem potenciado a presença da OE nos diferentes continentes.
"Integramos praticamente todas as organizações internacionais europeias, americanas e mundiais; presidimos a duas delas, a FEANI e o WCCE; integramos a UPADI (do Canadá ao Chile) como membro observador e criámos por nossa iniciativa a FAELP – Federação das Associações de Engenheiros de Língua Portuguesa e o Conselho das Associações Profissionais de Engenheiros Civis dos Países de Língua Portuguesa e Castelhana”, rematou o Bastonário português.
A 1.ª Conferência Económica do Mercado CPLP termina a 10 de maio, numa reunião inédita de empresas, associações profissionais e principais players dos países do universo da CPLP.
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