Estes prémios de mérito são atribuídos pela Região Madeira da Ordem dos Engenheiros aos três alunos que frequentam as escolas da Região e obtiveram, em cada ano letivo, as melhores notas de candidatura e ingresso em cursos de Engenharia. Trata-se de uma parceria entre a Região Madeira da Ordem dos Engenheiros e a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, entidade que através do Gabinete ao Ensino Superior, recebe as candidaturas ao prémio e procede à ordenação final dos candidatos.
Os premiados desta edição são, em 1.º lugar, Leandro Teixeira Correia, que ingressou no curso de Engenharia Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico, com uma nota de candidatura de 195.8 valores, em 2.º lugar João Tomás Carvalho Gomes, que ingressou no curso de Bioengenharia, na Universidade do Porto, com 194.5 valores e, em 3.º lugar, Matthays João B. Pita Wany, que ingressou no curso de Engenharia Eletrotécnica e Computadores, no Instituto Superior Técnico, com 194.0 valores. Os prémios têm um valor monetário de 1000€, 750€ e de 500€, respetivamente.
A cerimónia foi presidida pela Presidente do Conselho Diretivo da RMOE, Engenheira Beatriz Jardim, e contou com a presença do Senhor Secretário Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho.
No decorrer da Cerimónia a Engenheira Beatriz Jardim frisou a necessidade de "Captação de Jovens – O futuro da Engenharia” que é uma das medidas do programa de trabalho para o triénio 2025/2028 e que visa atrair os jovens para esta profissão, através de medidas que vão desde a realização de ações de divulgação nas escolas, até à atribuição de prémios de mérito, como é o caso do prémio em apreço, mas que a captação de jovens para a engenharia não é um fim em si, é necessário assegurar a retenção desses jovens engenheiros em Portugal e na Região.
Deixou também nota de que "Estes jovens talentos, captados para a engenharia, têm de ficar. Se a Madeira é demasiado pequena para estes jovens brilhantes, o país certamente não será”. Considera ainda que "a emigração de mão-de-obra tão qualificada, como o caso de jovens Engenheiros, representa uma dupla perda para a Região e para o país. Portugal perde, porque investiu na formação desses jovens e porque essa competência é exportada, quando temos de construir um futuro para Portugal”.