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Posição Conjunta da Ordem dos Engenheiros e da Ordem dos Economistas sobre a Alta Velocidade Ferroviária

29 Out 2025
Posição Conjunta da Ordem dos Engenheiros e da Ordem dos Economistas sobre a Alta Velocidade Ferroviária

Para além da posição assumida conjuntamente pela Ordem dos Engenheiros e Ordem dos Economistas em 27 de janeiro de 2023 sobre Alta Velocidade Ferroviária, estas APPs defendem estrategicamente para Portugal, seja na dimensão económica, técnica, de coesão territorial e ligações transfronteiriças, o seguinte:

Distinção clara entre Alta Velocidade, exclusivamente para passageiros e Velocidade Alta, também para passageiros, mas utilizável para mercadorias.

A Alta Velocidade Porto-Lisboa, deve ser assumida como uma ligação ferroviária entre cidades e não um apêndice de mobilidade urbana, pelo que deve ser uma linha direta. Tal não invalida, uma eventual ligação indireta em Velocidade Alta, entre a linha principal e o NAL.

Sem ser tema central, seria preferível desde já assumir a bitola europeia em detrimento da bitola ibérica, assegurando-se a integração plena e imediata das redes europeias, devendo ser os equipamentos de transporte a adaptar-se à linha e não o contrário.

Partindo do pressuposto que a linha de Alta Velocidade espanhola no eixo central de Portugal (Madrid-Salamanca-Fronteira) está a 160km (não será transformada em linha de Alta Velocidade, mas tão só eletrificada), deve privilegiar-se o seguinte, no curto/médio prazo:

  • Ligação de Alta Velocidade Lisboa-Madrid por Évora-Badajoz;
  • Ligação de Alta Velocidade Porto-Bragança-Zamora (40 km para além da fronteira)
  • Linha de Alta Velocidade Porto-Braga-Vigo;
  • Linha de Velocidade Alta, ou apenas eletrificada, para passageiros e mercadorias entre o eixo central de Portugal e a fronteira de Vilar Formoso, com ligação a Salamanca.

As duas Ordens Profissionais mantêm a disponibilidade para interagir com o(s) decisor(es) público(s) e político(s), quer durante o processo de avaliação estratégica das soluções que venham a ser consideradas, quer no processo de implementação das soluções que melhor defendam o interesse nacional.

Lisboa, 29 de outubro de 2025

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